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Quando Nosso Time Vai Aprender A Administrar? (18/06/2017)

Tudo bem que tínhamos perdido nossa dupla de volantes, Wendel e Orejuella, este último covardemente agredido por Conca, que tinha que ter sido expulso. Mas está cansativo esse negócio de tomar gol por volta dos 50 minutos do segundo tempo, e nunca conseguir segurar um empate.

Nossos jogadores têm sido briosos, raçudos, ultraprofissionais, mas é um time verde, que não sabe administrar a posse de bola, que corre errado muitas vezes, que carece de equilíbrio. Será que chegaremos a esse equilíbrio?

Muita ingenuidade dos garotos. A grande preocupação agora é saber se Wendel e Orejuella conseguirão jogar contra o Avaí, na quarta-feira, lá em Honolulu. O caso de Wendel parece grave, uma queda impressionante. Orejuela sofreu apenas um coice de Conca na canela, é mais fácil de recuperar.

Mas o gol de empate é intolerável. A bola subia e descia, sem peso, subia e descia. Primeiro, o Ceifador fez corpo mole em um lance que poderia ter dominado, e permitiu a volta do sufoco. Em uma das caídas da bola, o tal do Truco dominou, ajeitou como quis, diante dos olhares complacentes de vários jogadores nossos.

Porra, é Fla-Flu de campeonato, estamos há quatro jogos sem vencer! O caras tinham que se jogar em cima da bola, bloquear o chute. Júlio César não teve culpa, a bola quicou antes de chegar e o deslocou totalmente. A culpa foi dos meio campistas e da zaga. Será que Abel não ensina os caras a administrar o jogo, tocar bola, evitar a pressão?

Não é o único problema. Não conseguimos atacar de forma organizada, tocando bola, fazendo dois-em-um nos laterais. Não. É uma correria desenfreada, bolas lançadas de forma precipitada para Richarlisson, que acaba os jogos morto.

E o espaço entre nossa defesa e o meio de campo é desesperador. Os caras tocam a bola por ali como se não existisse ninguém com a nossa camisa. Não conseguimos acertar uma bola parada no ataque. Um escanteio sequer.

Precisamos urgentemente de um organizador de jogadas no meio, como o Sornoza. Será que o Luquinhas dá jeito nisso? E o Henrique Dourado voltou a ser o Henrique Dourado. Não acerta uma. Se não fosse o pênalti, ninguém se lembraria de nada que tivesse feito em campo. Tomara que o Peu acerte o pé.

A boa notícia é que o Mascarenhas é muito melhor do que o Leo. Mas aí pinta outra interrogação: por que nossos jogadores, mesmo os mais jovens, morrem no segundo tempo? O Mascarenhas já voltou para o segundo tempo totalmente destruído.

Mas gente como o Lucas compromete o time. Frágil demais, embora tenha melhorado um pouco na marcação no primeiro tempo.

Pelo menos, não perdemos. O tal do Everton estava impedido no primeiro gol deles, e tocou na bola. O Juan tinha que ter sido expulso no pênalti, assim como o Conca pela entrada no Orejuella. O bom é que uma derrota seria desastrosa. Pelo menos, continuamos na primeira página.

Nosso time é muito verde, praticamente um sub-20. E muitos desses garotos prometem.

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