Vai ser uma prova difícil de capacitação do elenco, justamente quando o time recuperava seu poder de competição. Sornoza faz muita falta, e por sorte temos a volta de Gustavo Scarpa com uma semana de treinos para voltar tinindo contra o surrado e decadente time de São Cristóvão.

O fato de a mídia esportiva, inclusive do Rio de Janeiro, ignorar o Fluminense e desmerecer o nosso time, tem vantagens e desvantagens.

A desvantagem óbvia é que afasta o interesse de patrocinadores e investidores, que procuram sempre visibilidade, além de prejudicar a formação de novos torcedores.

A vantagem é que combateremos à sombra, surpreendendo sempre a escória que finge trabalhar como jornalistas, quando são apenas torcedores de botequim, com raríssimas exceções.

Estou exagerando? Então leiam o globoesporte.com, um autêntico site paulista e rubro-negro.

Outra vantagem, esta adicional, é que nossas revelações não são endeusadas e entronizadas em pedestais, o que lhes dá tempo de desabrochar sem grandes pressões. Como acontece com o Wendel, em comparação ao gnomo rubro-negro Vinicius Jr., um simples menino que já é apontado como um supercraque.

O grande mal que essa turma arrogante e empolada faz ao futebol brasileiro é criar uma realidade virtual, um mundo encantado em que os paulistas são superiores em tudo, e em que só o Flamengo é capaz de lhes fazer frente ? quando a realidade real teima em desmentir tudo isso.

Peço aos amigos um esforço de imaginação: se o Fluminense tivesse dois dirigentes presos na Operação Lava-Jato por corrupção no BNDES e suspeita de lavagem de dinheiro, o que essa canalhada estaria dizendo nos programas esportivos? E o caso do Curintcha, que ganhou um estádio da Odebrecht com dinheiro público, superfaturado, e como favor pessoal ao quase presidiário Luiz Inácio?

Esse mesmo Curintcha que ganhou um campeonato brasileiro em 2005 na marra, na escroqueria, no suborno, com a anulação de dez rodadas, e como uma lavanderia de dinheiro da máfia russa por meio de seu representante enviado ao Brasil, o tal de Kia Jorabichian.

Já pensaram se fosse o Fluminense? Bom, deixemos isso pra lá.

É melhor nos concentrarmos na volta de Scarpa, em observar como o Abel vai resolver o problema da falta de Sornoza, e admirar o futebol ascendente de Wendel, que poderá até ser aproveitado com maiores funções ofensivas. Sim, porque uma das possibilidades é a volta do Douglas e mais liberdade para Wendel.

Tenho uma preocupação nesta semana, que acho que é de todos os tricolores: o juiz de Vasco e Flu em São Januário. Tudo indica que será um elemento indicado pela Fferj de Roubelo e Roubinho, o que é um perigo. No Carioquinha, atropelamos o time do Eurico duas vezes, com arbitragem e tudo. Mas eles estão um pouco melhores.

Se tudo acontecer sem grandes anormalidades, poderemos emplacar cinco vitórias seguidas no Brasileirão, o que aconteceu pela última vez em 2005, com o próprio Abel no comando. E não só isso, mas um simples 2 a 0 no Grêmio estará de bom tamanho.

Vamos lá, Guerreiros!

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