Colunistas -

É Preciso Abrir O Olho! (09/04/2017)

Foi bom, mesmo que tenha estragado o fim do domingo para todos nós. Eu odeio o Flu mauricinho, que não reclama mesmo quando o roubo é à mão armada, como no impedimento escandaloso de cinco jogadores naquele segundo gol.

Até o Arnaldo César Coelho viu impedimento indecente. Mas todo mundo fica quieto, nas entrevistas do intervalo ninguém fala nada, o Abel fica quieto, a direção não vai protestar, vai ficar tudo por isso mesmo. Duvido que o bandeira ladrão ou o juizinho vagabundo sejam púnicos. E se valesse um título?

O Reginaldo foi expulso por uma reclamação que o Rodrigo, do Vasco, e todos os jogadores do Botafogo e do Flamengo fazem antes dos cinco minutos de jogo. Pura arrogância e prepotência do punk que apitou o jogo.

É fácil roubar o Flu: ninguém reclama e o sujeito ainda fica bem com a mídia e com quem manda no futebol do Rio. Vamos ser ?bonzinhos?, não chorar, não reclamar, e deixar tudo por conta do Roubinho e do Roubelo.

Foi bom porque acho que ficou claro que não é possível contar com alguns jogadores que, mesmo tendo caráter, como o Marquinho e o Marcos Júnior, não têm, no entanto, dinâmica e nem futebol para jogar pelo Flu. Sabemos que não contribuem em nada.

Ficou claro que o Abel planejou, antes do jogo, lançar Richarlisson e Sornoza no segundo tempo. E seguiu à risca o planejamento. Mas eu, um simples torcedor fanático, pergunto: Por que lançar os dois com o jogo perdido, com 3 a 0 contra, sob o risco de um deles se machucar? Richarlisson é alucinado, vai em todas, e poderia se machucar para nada.

Pergunto ainda: por que não testar o Marquinhos Calazans em sua verdadeira posição, a meia, como um meio-campo ofensivo, em um jogo que não valia nada? Por que insistir com o Marquinho, que sabemos incapaz, lento, obsoleto? E, para mim, ficou claro hoje: o titular no gol do Fluminense hoje é o Júlio César, ótimo apesar da feia derrota.


Foi roubado, sim, mas algumas coisas ficaram claras neste Flu e Bosta. O trabalho de Xerém é bom, mas nem todo garoto que vem de lá vai dar certo. O Frazan é fraco. O Pedro precisa ainda ser trabalhado, embora seja excelente tecnicamente ? mas não dá para ser titular em jogos mais pegados.

Marcos Júnior não evoluiu como se esperava. Parece ter ficado abatido com a perda da condição de ?promessa?, não fez a transição para o futebol profissional. Foi ultrapassado por jogadores mais jovens, e isso deve ter abalado a sua autoestima.

Tornou-se um peso morto, um jogador sem identidade, que não sabe exatamente o que faz em campo. Um caso psicológico e técnico.

Orejuela foi superestimado por todos nós. Hoje, podemos ter a certeza de que é um jogador sem dinamismo, sem raça, que não marca e é lento. Quase um burocrata. Douglas também. Era um caudilho na base, forte, impositivo, dinâmico. Nos profissionais, tornou-se lento, previsível, errático. A posição é do Wendel.

O Pedro, mesmo sendo muito bom tecnicamente, não tem alma, entrega-se à marcação, faltam-lhe raça, vibração e vontade de ganhar, de arrebentar com o jogo. É molenga e fácil de marcar.

Antes que me xinguem, amigos, deixo claro que estou falando de jogadores jovens, que podem evoluir muito. O problema é que não há tempo para eles! Ou é agora, ou nunca. Chance de ouro! Estão em um time grande, que vai disputar títulos (espero!), e esta é a hora de mostrar serviço.

Ou vão todos acabar em um Atlético Goianiense ou um Nova Iguaçu da vida. É preciso, além de técnica, personalidade, força de vontade, profissionalismo, garra, respeito a eles próprios.

Foi boa a entrevista do medíocre Dudu Cearense no intervalo: ?Não interessa se estamos agora na reserva, se este é um time misto: temos que mostrar que somos homens, profissionais, que o clube pode contar com a gente?. O Dudu Cearense, com 30 anos!

Assim como critico, tenho que elogiar: O Marquinhos Calazans se matou em campo, deu tudo de si até o fim. O Reginaldo fez o melhor que pôde, assim como o Luís Fernando. Mas estão nos devendo, e muito, o Orejuela, o Marquinho, o Marcos Júnior, o Pedro. Mas raça, mais inteligência.

E o Abel está nos devendo. Eu o elogio em toda coluna que faço, é o técnico ideal para o Fluminense, eu não o trocaria nem pelo Guardiola, nem pelo Jurgen Klopp, ou pelo ?Cholo? Simeone. Abel é a cara do Fluminense, trabalha com prazer, gosta do Flu, respeita a torcida, sabe trabalhar os garotos.

Mas, Abelão, até o entulho que o Pedro Antônio acumula em volta do CT para construir a rua de acesso sabe que algumas combinações de jogadores vão levar à derrota. Posso (e devo) estar erradíssimo, mas algumas escalações não podem acontecer. O Flu não pode perder de três do Botafogo. A história recente do futebol não nos permite isso.

Sei que o jogo não valia nada (valia um milhão de reais pelo título da Taça Rio, um bálsamo pra quem tem salários atrasados). Valia, pelo menos, a nossa autoestima, valia não ser sacaneado pela torcida do Botafogo e levar ao delírio a canalha da mídia. Estou preocupado também com a base, que só tem levado cacete, tanto da Cachorrada quanto do Flamengo.

Aqui em Brasília, estão formadas caravanas para torcer pelo Flu em Goiânia, na quinta-feira, contra um Goiás horroroso, em sua pior fase em várias décadas. É jogo para atropelar. Espero que tenha valido a pena poupar o time e entregar de bandeja o jogo contra o time mais protegido pela mídia, o lamentável Bostafogo.

Evidentemente, estou puto, como os amigos podem constatar. Não engulo derrota para times do Rio. Não posso admitir que sejamos atropelados pelo Bostafogo, imaginem!

Para terminar: O principal jornal esportivo da Itália, ?Gazzeta Dello Sport?, publica neste domingo quase uma página sobre o Richarlisson, a quem classifica como ?o novo tesouro do Fluminense?. Dá para ler mesmo em italiano, vamos todos ao Google. Cuidado com o garoto. Hoje, os melhores do Flu são ele, Sornoza e Wellington Silva.





Foi bom, mesmo que tenha estragado o fim do domingo para todos nós. Eu odeio o Flu mauricinho, que não reclama mesmo quando o roubo é à mão armada, como no impedimento escandaloso de cinco jogadores naquele segundo gol.

Até o Arnaldo César Coelho viu impedimento indecente. Mas todo mundo fica quieto, nas entrevistas do intervalo ninguém fala nada, o Abel fica quieto, a direção não vai protestar, vai ficar tudo por isso mesmo. Duvido que o bandeira ladrão ou o juizinho vagabundo sejam púnicos. E se valesse um título?

O Reginaldo foi expulso por uma reclamação que o Rodrigo, do Vasco, e todos os jogadores do Botafogo e do Flamengo fazem antes dos cinco minutos de jogo. Pura arrogância e prepotência do punk que apitou o jogo.

É fácil roubar o Flu: ninguém reclama e o sujeito ainda fica bem com a mídia e com quem manda no futebol do Rio. Vamos ser ?bonzinhos?, não chorar, não reclamar, e deixar tudo por conta do Roubinho e do Roubelo.

Foi bom porque acho que ficou claro que não é possível contar com alguns jogadores que, mesmo tendo caráter, como o Marquinho e o Marcos Júnior, não têm, no entanto, dinâmica e nem futebol para jogar pelo Flu. Sabemos que não contribuem em nada.

Ficou claro que o Abel planejou, antes do jogo, lançar Richarlisson e Sornoza no segundo tempo. E seguiu à risca o planejamento. Mas eu, um simples torcedor fanático, pergunto: Por que lançar os dois com o jogo perdido, com 3 a 0 contra, sob o risco de um deles se machucar? Richarlisson é alucinado, vai em todas, e poderia se machucar para nada.

Pergunto ainda: por que não testar o Marquinhos Calazans em sua verdadeira posição, a meia, como um meio-campo ofensivo, em um jogo que não valia nada? Por que insistir com o Marquinho, que sabemos incapaz, lento, obsoleto? E, para mim, ficou claro hoje: o titular no gol do Fluminense hoje é o Júlio César, ótimo apesar da feia derrota.


Foi roubado, sim, mas algumas coisas ficaram claras neste Flu e Bosta. O trabalho de Xerém é bom, mas nem todo garoto que vem de lá vai dar certo. O Frazan é fraco. O Pedro precisa ainda ser trabalhado, embora seja excelente tecnicamente ? mas não dá para ser titular em jogos mais pegados.

Marcos Júnior não evoluiu como se esperava. Parece ter ficado abatido com a perda da condição de ?promessa?, não fez a transição para o futebol profissional. Foi ultrapassado por jogadores mais jovens, e isso deve ter abalado a sua autoestima.

Tornou-se um peso morto, um jogador sem identidade, que não sabe exatamente o que faz em campo. Um caso psicológico e técnico.

Orejuela foi superestimado por todos nós. Hoje, podemos ter a certeza de que é um jogador sem dinamismo, sem raça, que não marca e é lento. Quase um burocrata. Douglas também. Era um caudilho na base, forte, impositivo, dinâmico. Nos profissionais, tornou-se lento, previsível, errático. A posição é do Wendel.

O Pedro, mesmo sendo muito bom tecnicamente, não tem alma, entrega-se à marcação, faltam-lhe raça, vibração e vontade de ganhar, de arrebentar com o jogo. É molenga e fácil de marcar.

Antes que me xinguem, amigos, deixo claro que estou falando de jogadores jovens, que podem evoluir muito. O problema é que não há tempo para eles! Ou é agora, ou nunca. Chance de ouro! Estão em um time grande, que vai disputar títulos (espero!), e esta é a hora de mostrar serviço.

Ou vão todos acabar em um Atlético Goianiense ou um Nova Iguaçu da vida. É preciso, além de técnica, personalidade, força de vontade, profissionalismo, garra, respeito a eles próprios.

Foi boa a entrevista do medíocre Dudu Cearense no intervalo: ?Não interessa se estamos agora na reserva, se este é um time misto: temos que mostrar que somos homens, profissionais, que o clube pode contar com a gente?. O Dudu Cearense, com 30 anos!

Assim como critico, tenho que elogiar: O Marquinhos Calazans se matou em campo, deu tudo de si até o fim. O Reginaldo fez o melhor que pôde, assim como o Luís Fernando. Mas estão nos devendo, e muito, o Orejuela, o Marquinho, o Marcos Júnior, o Pedro. Mas raça, mais inteligência.

E o Abel está nos devendo. Eu o elogio em toda coluna que faço, é o técnico ideal para o Fluminense, eu não o trocaria nem pelo Guardiola, nem pelo Jurgen Klopp, ou pelo ?Cholo? Simeone. Abel é a cara do Fluminense, trabalha com prazer, gosta do Flu, respeita a torcida, sabe trabalhar os garotos.

Mas, Abelão, até o entulho que o Pedro Antônio acumula em volta do CT para construir a rua de acesso sabe que algumas combinações de jogadores vão levar à derrota. Posso (e devo) estar erradíssimo, mas algumas escalações não podem acontecer. O Flu não pode perder de três do Botafogo. A história recente do futebol não nos permite isso.

Sei que o jogo não valia nada (valia um milhão de reais pelo título da Taça Rio, um bálsamo pra quem tem salários atrasados). Valia, pelo menos, a nossa autoestima, valia não ser sacaneado pela torcida do Botafogo e levar ao delírio a canalha da mídia. Estou preocupado também com a base, que só tem levado cacete, tanto da Cachorrada quanto do Flamengo.

Aqui em Brasília, estão formadas caravanas para torcer pelo Flu em Goiânia, na quinta-feira, contra um Goiás horroroso, em sua pior fase em várias décadas. É jogo para atropelar. Espero que tenha valido a pena poupar o time e entregar de bandeja o jogo contra o time mais protegido pela mídia, o lamentável Bostafogo.

Evidentemente, estou puto, como os amigos podem constatar. Não engulo derrota para times do Rio. Não posso admitir que sejamos atropelados pelo Bostafogo, imaginem!

Para terminar: O principal jornal esportivo da Itália, ?Gazzeta Dello Sport?, publica neste domingo quase uma página sobre o Richarlisson, a quem classifica como ?o novo tesouro do Fluminense?. Dá para ler mesmo em italiano, vamos todos ao Google. Cuidado com o garoto. Hoje, os melhores do Flu são ele, Sornoza e Wellington Silva.

-


 
Desculpe, não há artigos no momento.
  


Copyright (c) 1998-2024 Sempre Flu - Todos os direitos reservados


Fatal error: Uncaught Error: Object of class mysqli_result could not be converted to string in /home/sempreflu/sempreflu.com.br/tools/control.php:19 Stack trace: #0 /home/sempreflu/sempreflu.com.br/tools/control.php(19): array_unique(Array) #1 [internal function]: shutdown() #2 {main} thrown in /home/sempreflu/sempreflu.com.br/tools/control.php on line 19