Muita ansiedade e nervosismo impediram que a nossa garotada impusesse uma goleada que resolveria a parada já no primeiro jogo, e transformaria o jogo da volta em uma amistoso. Mas foi bom. E pudemos comprovar que há muitos talentos em nosso novo time.

É uma pena que alguns jogadores já devam sair no meio do ano, porque a manutenção desse time titular seria o embrião de um timaço ? seriam necessários uns dois ou três reforços apenas. Certos moleques estão quase prontos, como Wendel, Richarlisson e os nem tão garotos Wellington, Sornoza e Orejuela. Outros vão precisar de mais tempo, como Pedro, Douglas e Leo.

A tristeza que dá é que temos que torcer não só pelo time, mas também pelo fluxo de caixa, pelo borderô dos jogos e pelo inoperante e praticamente inexistente marketing do clube.

Imaginem, amigos, o que renderia este time com um pouco mais de rodagem e experiência, além de alguns reforços pontuais.

Pelo menos, sabemos que o rumo está correto: investir na base e aproveitar os jovens talentos que surgem. Um outro incômodo são os atrasos salariais (sim senhores, direitos de imagem são parte da remuneração) que, se prolongados e repetidos, aos poucos minam o tesão dos jogadores.

O uso mais constante do Maracanã para clássicos e jogos pela Sulamericana, Copa do Brasil e Brasileirão certamente irão elevar o patamar de confiança e a autoestima do time e da torcida. É bom ver de novo os tricolores do Rio de Janeiro e do Brasil empolgados com o time e comparecendo aos jogos.

Em Brasília, por exemplo, já está pronta uma grande caravana para o jogo da próxima quinta-feira contra o Goiá, no Serra Dourada, pela Copa do Brasil.

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