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Grandes Esperanças. (24/03/2017)

Depois de tanta comemoração, as coisas que irritam qualquer tricolor: 1) Edinho torcendo e distorcendo contra o Fluminense. Como em todo jogo, viu um pênalti contra o Flu, falou mal do time e culpou o zagueiro Henrique por uma agressão que sofreu do Rodrigo Pimpão, violentíssimo durante o primeiro tempo.

Henrique rebateu de cabeça e Pimpão foi no corpo do zagueiro, atirando-o longe. Edinho reclamou: ?Zagueiro tem que se proteger, abrir os braços, não pode rebater e ficar exposto?. Quando nossos zagueiros fazem isso, ele pede pênalti. Ficou visivelmente desapontado com a virada tricolor e tratou logo de nos desmerecer.

2) A parcialidade do juiz, que só no final resolveu apitar direito. No lance do primeiro gol da Cachorrada, o volante Bruno Silva tomou a bola de Richarlisson com a mão, depois de um carrinho, e deu início ao contra-ataque. Claro que o canalha Edinho não viu, porque estava vibrando com o gol do Botafogo. O soprador de apito permitiu a violência de Pimpão, que abusou de carrinhos por trás e pontapés em nossos jogadores.

Sobre o jogo, concordo com todos os tricolores: não podemos entrar na fase decisiva da Copa do Brasil e nem no Brasileirão com Renato Chaves e Henrique na zaga e Dourado de centro-avante. Nunca vi zagueiros tão frágeis, tão vulneráveis. Roger Cachaça fez o que quis com os dois enquanto teve gás. Dribles, trancos, imposição física nos dois goles que fez. Parecia um adulto jogando contra crianças.

Infelizmente, o gol da vitória foi do Renato Chaves, o que lhe deu moral para continuar no time e até para tirar onda depois do jogo. Mas se isso acontecer, ele prosseguir como titular, vamos sofrer muito.

Dourado, por sua vez, não consegue dominar uma bola. Seria barrado em uma pelada de casados e solteiros um pouco mais qualificada. Espero que com a volta de Scarpa, Abel Braga tire o Ceifador do time. Do meio de campo para a frente, nosso time está entre os três melhores do país. A zaga, entretanto...

Tomamos aquele vareio no começo porque havia um enorme espaço no nosso meio de campo, que tinha apenas três homens contra cinco deles. Luís Fernando estava mal e Douglas não marca. Com Wendell, a coisa melhorou. Esse garoto vai longe.


A novidade da semana é que a francesa Lagardère deve assumir o Maracanã e manter o contrato assinado pelo Flu com a quadrilha da Odebrecht e do Eike. Mas qual contrato, o primeiro, em que tínhamos toda a renda dos setores atrás dos gols e nenhuma despesa para abertura do estádio?

Ou a revisão contratual engolida pelo Peter, que dividiu tudo, inclusive as despesas operacionais em dias de jogo? E, mesmo com a Lagardère, o Flu não processar a Odebrecht e nem o Comitê Olímpico Brasileiro pelos prejuízos que teve ao longo de um ano?

No mais, é constatar que Richarlisson foi a melhor contratação feita pelo Fluminense desde Fred e Conca. Que temos uma geração de ouro, todos jovens com enorme potencial, inclusive os equatorianos. Richarlisson e Wellington são os melhores atacantes de lado em atividade no país.

O Botafogo? Ora, o Botafogo é como carne da Friboi: só papelão...

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