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Viva Nogueira, Reginaldo E Pedro! (19/03/2017)

Eu gostei, apesar da derrota. A garotada se saiu muito bem, inclusive os zagueiros Nogueira e Reginaldo, que cometeram apenas dois erros, justamente os que resultaram em gols. O problema é que o campo estava péssimo e os zagueiros abusaram talvez da autoconfiança excessiva e pagaram pela inexperiência. Valeu a lição.

Pedro também teve ótima atuação, é um jogador diferenciado e que, apesar dos 19 anos, está anos luz à frente do Dourado. Fez duas grandes jogadas no final e merecia ter feito mais um gol. O pior do jogo foi o vagabundo que narrou o jogo, um careca gaúcho que torce pelo Botafogo.

Esse patife, um falso jornalista, passou toda a partida falando em ?atuação desastrosa? dos zagueiros do Fluminense, o que é uma mentira tão evidente quanto dizer-se que ele usa um belo penteado. Um vigarista. O Ricardo Rocha, pelo menos, tentou pôr as coisas no lugar.

Voltando ao Flu, tivemos algumas ótimas atuações individuais, como as de Wendell, Mateus Norton fora de sua posição, Pedro e Lucas Fernandes, quando entrou no segundo tempo e tocou horror em campo. Quem atrapalhou o time de forma exasperante foram Marquinhos e Marcos Júnior, que não acertaram absolutamente nada e atrasaram os lances de ataque.

Eu gosto do Marcos Júnior, acho-o um jogador útil e lutador para compor o elenco, normalmente cresce em jogos contra grandes. Mas esteve péssimo neste domingo e foi um peso morto para o time carregar. Temo que o mau resultado prejudique alguns dos garotos, e me resta apenas confiar no bom senso de Abel. Os garotos foram muito bem.

Osvaldo também não foi mal, para quem está sem jogar há tanto tempo. É preciso levar em conta ainda que o time do New Iguaçu é bem ajeitado, organizado em campo e com jogadores de excelente qualidade. Pena que o tal Adriano, o centro-avante, já tenha 35 anos, porque joga muita bola.

O time dirigido pelo nosso ex-volante Edson Souza, reserva de Jandir e Leomir em nossos anos dourados (êpa!), ainda vai crescer e tem ótimos jogadores, como o Marlon, que fez o primeiro gol. Olho em alguns deles, que seriam contratações baratas para compor elenco.

Enfim, meus amigos, eu mantenho minha reivindicação da última coluna, não retiro uma vírgula: para mim, Reginaldo, Nogueira e Pedro têm que ser titulares nos lugares de Renato Chaves, Henrique e Ceifador. Apesar da inexperiência e da falta de rodagem, são muito melhores. Gostaria de ver um ataque com Wellington, Pedro e Richarlisson.

Sobre o déficit superior a R$ 72 milhões no orçamento para 2017, digo que é resultado de uma auditoria profissional finalmente realizada nas contas do clube, o que jamais havia acontecido. O orçamento anual sempre foi apresentado no Flu nos moldes do Orçamento Geral da União, do governo federal: uma peça de ficção. Desta vez, o tamanho do rombo foi enfim revelado.

Só quem é cego ou não presta atenção no Fluminense não sabia que os últimos anos da administração Peter Siemsen foram ruinosos para o clube. A arrumação financeira que ele bravateava era apenas isso: bravata. As consequências estão aí, e eu venho dizendo desde janeiro que não haverá contratações, porque dinheiro não há.

Ainda há dívidas relativas a direitos de imagem do ano passado com os jogadores que estavam no clube em 2016. Há dívidas com empresários, relativas a comissões pelas contratações de alguns atletas.

Há a dívida de R$ 7 milhões com Pedro Antônio e R$ 500 milhões de dívidas acumuladas ao longo de mais de 20 anos. Sornoza e Orejuela ainda não estão totalmente pagos.

Alguns amigos temem que Pedro Antônio possa perder a paciência e ir à Justiça cobrar a dívida, reclamando a posse do Centro de Treinamento. Não acredito que tal coisa possa acontecer. Pedro Antônio é bastante alinhado com a diretoria e conhece a realidade financeira do clube.

As reportagens que lemos sobre o orçamento dizem que a tal Roberta Fernandes prevê a necessidade de R$ 34 milhões a serem arrecadados com a venda de um dos nossos jovens jogadores.

Continuo achando, apesar de tudo isso, que teremos um ótimo ano com este grupo de jogadores dirigidos pelo Abel. O título carioca valerá mais de R$ 5 milhões. O da Copa do Brasil (muito difícil de conseguir) tem premiação de R$ 11 milhões. O da Sulamericana também rende algum dinheiro.

Dependemos de um patrocinador máster que não existe, mas pode chegar com a nova camisa Under Armour. Não sei se podemos ter esperanças em relação ao processo na Justiça canadense contra a Dryworld, mas um simples acordo que garantisse alguns milhões de reais de indenização cairia do céu.

O mesmo em relação aos picaretas do Consórcio S/A, leia-se Odebrecht. Tudo é tratado em silêncio, mas o pouco que sei é que está sendo negociado o direito de jogar no Maracanã nas próximas partidas nos moldes do Flamengo, com o Fluminense arcando com os custos da abertura e da operação do estádio, só que pagando menos do que os urubus novos ricos.

Como leigo e torcedor fanático, eu preferiria um processo judicial que nos valesse uma indenização monstro, por quebra de contrato. O prejuízo que o Fluminense sofreu é absurdo, não só por jogos passados, mas pelos próximos 35 anos, tempo previsto no contrato. Mas brigas grandes, decididamente, não são do perfil da nossa diretoria.

E viva Nogueira, Reginaldo, Pedro, Wendell, Mateus Norton e Marquinhos Calazans!

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