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Por Que Insistir Com Henrique, Chaves E Dourado? (16/03/2017)

Ganhamos, estamos classificados, mas em verdade vos digo, meus amigos: com Henrique, Renato Chaves e Ceifador Dourado vamos lutar para não cair no Brasileirão. Digo mais: com esses três jogadores, o Fluminense não conseguiria chegar entre os quatro da Segundona.

Saudades de 2010, 2011 e 2012, quando tínhamos zagueiros com porte de zagueiros, atletas fortes, que não perdiam sequer uma bola alta na área, não perdiam bolas divididas e ainda faziam gols de cabeça a nosso favor. Hoje, temos dois rapazes franzinos que não sabem cabecear, não têm impulsão, não têm tempo de bola, e perdem divididas para jogadores com metade da altura deles.

Quando Pierre, marcador duro, está em campo, a fraqueza absurda de Henrique e Renato Chaves fica atenuada. Mas Orejuela e Douglas não são exatamente primeiros volantes.

O Fluminense levou 11 gols em 2017, e oito deles (8) foram em bolas altas. Para compensar, os dois zagueiros sobem em todo escanteio a nosso favor...para nada. Só para facilitar o contra-ataque adversário.

Elogio o Abel sempre que posso, mas sinceramente não entendo a implicância que ele tem com Nogueira e Pedro. Hoje, a dupla de zaga titular tem que ser Reginaldo e Igor Nogueira, e Pedro o centro-avante. Pelo menos, merecem a chance de ser testados de fato. Ceifador conseguiu contra o Criciúma a proeza de não atingir sequer 15 segundos com a posse da bola. Não estou exagerando, basta rever o jogo e contar.

Abel está sabotando o Fluminense, ao insistir em Ceifador e Renato Chaves. Ele diz que o Henrique Dourado ?dá combate à zaga adversária na saída de bola?. Nada mais falso. Ou o Abelão está míope, ou não sei o que se passa com ele.

Nunca vi o Dourado fazer sequer um desarme de zagueiro adversário. Ele nem tenta. Quem tenta e consegue tomar bolas é o Richarlisson, que conseguiu sofrer o pênalti depois de desarmar o zagueiro, e tomou várias bolas no segundo tempo.

Aliás, Richarlisson merecia ter o salário triplicado. Ele joga por ele e pelo Ceifador, e marca pelo Leo Pelé e pelo Henrique, pois os dois apenas assistem ao jogo de longe, para não se comprometer e nem levar dribles.

Nossos ?zagueiros? e volantes levaram um baile do tal do Caio Rangel, um black habilidoso revelado pelo Flamengo e que foi vendido bem jovem para o Genoa. Seria um bom reforço para nós. E, como já disse outras vezes, Abel não pode indicar jogadores. O tal do Barreto, indicado por ele, sabe apenas dar pancadas.

Um jogo que tinha tudo para ser fácil, tornou-se uma agonia. Para complicar, Ladrão Pedro Vuaden cumpriu o que dele se esperava. Deixou os jogadores do Criciúma agredirem livremente nossos meias e atacantes. Não deu logo de cara um pênalti no Richarlisson, que foi empurrado depois de driblar o zagueiro.

Ladrão iria validar o gol feito com a mão pelo Barreto do Abel, mas o tapa na bola foi escandaloso demais. Como Ladrão não amarelava e nem expulsava, os catarinenses perceberam que o cacete estava liberado.

Temo que estejamos correndo o velho erro de superestimar uma boa campanha no Carioca do Roubinho e do Eurico e entrar fracos para o Brasileirão. A base do time é boa, mas um time grande, de primeira linha, não pode ter os zagueiros Renato Chaves e Henrique, e nem o Ceifador como centro-avante.

Não adianta esperar por reforços, porque dinheiro não há. O Fluminense ainda deve direitos de imagem do ano passado a vários jogadores, deve R$ 7 milhões a Pedro Antônio e o CT está praticamente parado. As esperanças se concentram em vencer títulos (com essa zaga e com o Ceifador?), vender pelo menos um jogador na janela de meio do ano.

Pagamos ainda pelos erros cometidos na contratação de jogadores da gestão anterior. Não consigo acreditar que havia um ?scout?, como gostavamo de chamar, com a boca cheia. Não é possível que um profissional indique jogadores como Renato, Renato Chaves, Henrique, Danilinho, Henrique Dourado. Dou o desconto pelo Osvaldo, porque teve bons momentos na carreira e precisávamos de um jogador de velocidade.

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