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Ladrão Pedro Vuaden De Novo (14/03/2017)

Vamos de novo enfrentar um jogo decisivo apitado por um juiz que não é suspeito: é ladrão mesmo. Somos fregueses desse gaúcho barrigudo e sinistro, e de cara me recordo de dois assaltos que sofremos em sua ação deletéria: na semifinal da Copa do Brasil do ano retrasado contra o Parmêra e em 2009, contra o Vitória, na Bahia.

Foi em 22 de outubro de 2015. O Fluminense controlava totalmente o jogo e vencia por 2 a 0, uma vantagem excepcional para o jogo de volta no Parque Antártica. No finalzinho, porém, Zé Roberto entrou na área e perdeu a bola. De forma patética, atirou-se ao chão ? era a deixa esperada por Vuaden para marcar um pênalti de araque.

Na saída do campo, de forma cínica, Zé Roberto ergueu as mãos aos céus e agradeceu a deus, quando o agradecimento deveria ter sido dirigido ao cidadão barrigudo que portou o apito ao longo dos 90 minutos. ?É o gol que vai nos dar a classificação em São Paulo?, disse o atleta de cristo.

Em 2009, fomos jogar com o Vitória no Barradão em um momento difícil no Brasileirão. Foi o ano em que escapamos do rebaixamento na arrancada do Time de Guerreiros. O time que, um ano antes, perdera a Libertadores, havia sido desmontado, e sofríamos com Wellington Monteiro, Edcarlos, Luís Alberto, Kieza. Contra o Vitória, o centro-avante seria Roni, em sua segunda partida após o retorno ao Fluminense.

Depois de inverter faltas, irritar os jogadores do Fluminense e permitir o jogo violento do time baiano, Vuaden assinou sua obra prima quase no final do jogo. Estávamos empatados em dois a dois quando Roni chutou já dentro da área, sem goleiro.

Um gol inevitável, e que foi evitado. O zagueiro Leonardo (Leo) Silva, hoje no Atlético Mineiro, esticou o braço e espalmou a bola, na cara do gaúcho, que mandou o jogo correr. Foi tão escandaloso que Vuaden acabou suspenso pela CBF, o que é uma raridade quando a vítima do roubo é o Flu.

Depois disso, ele nos prejudicou em praticamente todos os jogos em que fomos submetidos ao seu apito sinistro. Nesta quarta, lá estará ele em Edson Passos, impávido, com sua barriga saliente, sua folha corrida e sua arrogância.

Sobre a reunião do vice-presidente geral do Flu, Cacá Cardoso, com representantes do Consórcio S/A nessa segunda-feira, dia 13, nenhuma novidade relevante. A situação é complicada, porque envolve o Estado, o Comitê Olímpico Brasileiro e a Odebrecht, em ruínas pelo monumental esquema de corrupção que montou em todo o mundo.

Resta atuar em estádios como o Giulite Coutinho, em um ano em que nosso time promete alegrias. Uma pena também a crise financeira, pela ausência de receitas - temos praticamente apenas as cotas de televisão.

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