Flu 1 X 2 Flamengo (que Várzea!) # Por Lierson - 13/10/2016

Ontem comentei com alguns que não fosse a mística do Fla-FLU - que um jogo as 21 h de um dia útil, após um feriado e mais uma vez longe do dilapidado e diminuto Maracanã - tinha tudo para ser apenas mais um jogo do novelesco campeonato brasileiro.

Esvaziado foi, com apenas 12 mil pessoas. E desculpas não há. Todos sabiam quando confeccionaram a tabela que haveria Olimpíadas, da questão do prazo olímpico e que dia cairia jogo. Insistem em rasgar dinheiro. Podiam ter colocado os clássicos (carioca, paulista e mineiro) mais para frente, e num domingo. Mas mesmo, foi outro Fla-FLU para a história.

Embora muito disputado, tecnicamente foi um jogo fraco, onde a maioria dos medíocres jogadores maltratou a bola. Exceção apenas ao Henrique, Cícero, Scarpa e Wellington do FLU; e Réver, Arão e Diego do rival. São os únicos lúcidos e que sabem o que fazer com a pelota. Restante corre igual barata tonta, castiga a redonda, nossas vistas e bom humor.

Como de praxe, o FLU não sabia como concluir as jogadas. Até teve o controle do jogo na maior parte do tempo, mas sem resultado prático.
E até quando temi o time se expor demais com a substituição do Pierre, exceto por falhas individuais nossas, o FLU foi bem e não tomou grandes sustos.
Ressalva só a saída do Marco Júnior, que estava mais inteiro fisicamente que o atabalhoado Richarlison, que gasta desnecessariamente sua energia, correndo e dando bote errado.

Além da recorrente, inexplicável e irritante inversão de jogadores, que é algo que não entra na minha cabeça. Tanto que a jogada mais objetiva e perigosa do Wellington foi só no final, quando finalmente ele inverteu com o Scarpa, caiu pela direita, foi à linha de fundo e cruzou (com o pé bom) para novamente o seu xará, que já falhara bisonhamente no gol, se embaralhar e perder o gol.

Porém esse posicionamento correto do Wellington deveria prevalecer desde o início, ou pelo menos depois que o Jorge levou o amarelo, para partir par cima e buscar a expulsão do mesmo. Lá na esquerda, perde efetividade e velocidade, pois sempre tem que cortar para o meio.

De todo jeito, gostei da escalação e da postura do time (depois de tomar o primeiro gol, diga-se de passagem).
Molecada marcou a saída de bola adversária, todos com muita pegada, e praticamente não tomamos sustos. Inclusive não precisava ter começado tão recuado.
Time rival, apesar do oba-oba e alvoroço, principalmente da imprensa "marrom", não mostrou nada demais. Futebol comum. Perdemos nas nossas próprias falhas.

No primeiro gol, além de outra falha coletiva de marcação, o Réver inicialmente estava impedido e obstruiu o Júlio César. Fato!
Agora se deslocado (depois) pelo Pierre (que por ser mais baixo nunca poderia estar marcando o zagueiro) ou não, é outro lance.
E senão estava impedido e teve o empurrão com a bola rolando, seria pênalti.

Mas para mim não interferiu. A bola foi alçada no segundo pau. Já o lance entre o Pierre, Réver e Júlio no meio do gol. Considerei nova falha da defesa do FLU, do inseguro goleiro e um gol esquisito e contra. Mas foi gol.

Pois a regra diz que "um jogador está em posição de impedimento somente se, estiver na mesma linha dos dois últimos adversários no momento em que a bola for tocada ou jogada por um de seus companheiros; e estiver, na opinião do árbitro, envolvido em jogo ativo interferindo no jogo; ou interferindo em um adversário".

Portanto, a meu ver, o árbitro lambão acertou. Porém também tenho certeza, que ao contrário invalidaria o gol.

No segundo, o bandeira, ao contrário do que narraram, recuou também quando soube que foi o Henrique quem cabeceara. Provando que ele nem viu quem cabeceou.
Claramente foi interferência externa. E tenho certeza também, que fosse a favor do urubu, validaria.

E o pior foi que faltavam 6 min. do tempo normal, mais os protocolares 3, 4 mim de acréscimos (só o atendimento médico do choque entre o Pierre e o Jorge levou mais de 2 min e foram 6 substituições) e o fanfarrão deu só 7 min. Mas aquela altura, o time do FLU já estava nitidamente desnorteado.

Ainda bem que, durante todos os 13 mim da confusão, o árbitro não saiu distribuindo cartão amarelo e vermelho desenfreadamente. Levou (muito bem!) tudo na conversa e sobre relevar o nervosismo dos jogadores. Senão estragaria ainda mais o espetáculo e influenciaria nos próximos jogos. Mesmo vale para os dois times, que exemplarmente se comportaram civilizadamente, sem brigas, na conversa, com cada um apenas defendendo o seu lado. Foi bom isso!

Entretanto o problema são os "tele-árbitros" de câmera ultralenta e que na dúvida, definem rápido, sem choro nem vela, sempre contra o FLU. Já a favor, sempre pestanejam, repetem e ponderam bastante...

É nojenta a narração e comentários do histérico Luís Carlos Jr, e imbecil Lédio Carmona. Tremendamente imparcial e tendenciosa. Há anos.
Exemplo foi o gol do Marco Júnior. Queriam por que queriam arrumar uma irregularidade.
Até quando o juiz acerta, ao invés de afirmarem isso com convicção sem deixar dúvida para o telespectador, insistem em jogar para o público (sugestionável), que o lance é duvidoso só para alimentar polêmica. São incapazes de cravar que estava certo ou não e elogiar a arbitragem.

De qualquer forma, querendo ou não, a arbitragem (infelizmente e novamente) foi protagonista, tirou o brilho do clássico e esfriou até mesmo a comemoração de quem venceu.

Contudo, o imbróglio ontem corroborou com o que sempre falei e explica porque sou contra o recurso eletrônico. Pois a arbitragem é induzida, sugestionada e principalmente porque esfria o jogo e desconcentra quem teoricamente foi prejudicado. Vejo isso no basquete, no tênis. Mesmo com o recurso do replay, há polêmica e erros, que inclusive já decidiram jogos.

A não ser que seja uma comissão, tenham várias câmeras da organizadora (isenta) da competição, em todos os estádios e jogos da mesma, e haja uma decisão rápida.

E vou mais além...
Ontem a confusão se deu depois que a bola entrou. Mas e naqueles lances que marcam o impedimento incorretamente quando o atacante parte sozinho e de frente para o gol e ao ouvir o apito para o lance, mas que se não assinalassem, fatalmente seguiria e faria o gol?

Então, faz o quê nesse tipo de lance? Volta à jogada, recomeça, reposiciona todo mundo?

Enfim. Sou contra o recurso. Sei que há casos e casos, mas surgiriam outros erros e injustiças.
Para definir se a bola entrou ou não, se o gol foi com a mão, tudo bem. É físico, evidente. Mas lances de interpretação são bem complicados.

Aí como ontem uma torcida vibra, depois cancela e outra comemora, em seguida a primeira volta a comemorar e por fim anula de novo. Ridículo!
Acaba com a maior emoção do futebol: Do gol. Jogo fica frio, chato e deixa quem está no estádio, perdido. Todo mundo igual retardado olhando para o telão e placar, quando tem.

Então, vida que segue! Faz parte do folclore do futebol, da gozação.

Inclusive é gratificante ser zoado por torcer pelo clube que defende a lisura, regras, está ao lado da justiça e conhece seus direitos. Orgulho de ser tricolor!
Pois só num país de corruptos, onde os dois times mais envolvidos em escândalos são os mais populares e bajulados pela imprensa, que buscar justiça par algo que não está na regra do jogo é motivo para zoação. Insistem em colocar o cumprimento do regulamento e cobrança de direitos, como choro e clube de Tapetão. E usam da sua maioria para persuadir e encabular quem questiona ou tem poucos argumentos.

E somos precursores em tudo mesmo.
Pela segunda vez (ano passado foi contra a Chapecoense), também voltaram um lance a nosso favor no taipe e comunicação externa.
Deve ser coincidência...

Agora é o FLU melhorar seu aproveitamento no ataque, cujo ídolo que dispensaram já é o artilheiro do campeonato, para tentar buscar essa vaga e não recuperar no próximo jogo, o moribundo time de três cores do Morumbi.

Bom fim de semana!

Lierson Ribeiro - lierson@bol.com.br


 
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